Dicas Assinatura Pacote 2 – 7 Textos

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Acesso rápido para as demais partes do treino	1ª Parte – Saque
	2ª Parte – Forehand
	3ª Parte – Backhand 1 mão
	4ª Parte – Backhand 2 mãos
	5ª Parte – Golpes de Rede
	7ª Parte – Textos



Quanto uma raquete pode ajudar sobre você?.

É uma dúvida que existe entre os alunos e internautas, devo trocar a raquete para melhorar o jogo? Estou começando, vale a pena comprar uma super raquete? Que tipo de raquete devo comprar escolher?

Para que entendam, existe um grande marketing em cima das marcas para criar atrativos e forçar os tenistas a trocarem suas raquetes com mais constância, novas tecnologias prometendo mais velocidade, controle e efeitos topspin necessitando menos esforço dos tenistas.

É verdade? Sim, é uma realidade, a tecnologia sempre evoluindo e ajudando, mas não fazem milagre, o milagre é você, tenista que precisa fazer acontecer, treinando e melhorando sua técnica e movimentação na quadra.

Um detalhe muito importante que gostaria de explicar pra você hoje, é exatamente sobre este assunto, o que uma nova raquete pode mudar no seu jogo!.

Iniciante:

Um tenista profissional tem uma sensibilidade muito grande, como um musico que percebe que seu instrumento está desafinado no primeiro toque, sim, o nível de apuração é muito grande, ele joga tênis a mais de 20 anos e o contato com a raquete e bola é muito afinado, o que não acontece com tenistas amadores, e principalmente iniciantes.

Para um tenista iniciante a raquete é apenas um objeto necessário para dar bater na bola, sua sensibilidade ainda é zero e sua maior dificuldade é conseguir controlar e organizar o corpo como um todo. A raquete esta começando a ser introduzida a este conjunto, não precisa ser uma super raquete de 2 mil reais, precisa apenas estar ajustada a algumas características básicas como o peso adequado, grip certo e uma corda com uma tensão justa para um iniciante, fatores que vão influenciar e melhorar seu manuseio e evitar que se machuque.

Uma de 300 reais ou até usar uma semi nova, seria perfeito, sua sensibilidade ainda é baixa e a raquete neste inicio não vai perceber a diferença, apenas o peso e o cabo poderiam era percebidos….o iniciante ainda não tem o feeling (não sente) para apurar estes detalhes como acontece com um tenista mais antigo, para quem está começando, outros detalhes são mais importantes como foi mencionado antes, coordenar o corpo, aprender a se movimentar e mantes a distancia da bola, conseguir perceber a velocidade, efeitos e principalmente a controlar sua força.

Da mesma forma acontece com a corda, sua sensibilidade ainda é baixa para saber se esta apertada ou solta, o professor quem deve orientá-lo sobre a tensão para que não machuque o braço.

Você que esta apenas começando, não gaste muito agora, compre uma raquete intermediária, existem raquetes maravilhosas numa faixa de 300 a 400 reais, ou até pode comprar uma semi nova em ótimas condições, converse co seu professor e peça uma orientação, seria o melhor caminho.

Apenas cuidado, raquetes abaixo deste valor, podem não ser recomendadas, podem ser pesadas, desiquilibradas e vibrar, sendo um grande perigo para o seu braço, podem machucar as articulações. Outro detalhe, com relação a raquetes usadas, todo cuidado é pouco, tente descobrir se ela está em boas condições mesmo, se não vibra ou esteja trincada.

Quanto a corda?

Recomendo para iniciantes adultos de 45 a 47 libras nas máquinas eletrônicas e de 53 a 55 libras nas máquinas mais antigas e manuais, para crianças, vá numa loja especializada e peça orientação do profissional quando o tamanho e tipo de corda.

Tenista Avançado:

Agora se você já é um tenista mais avançado e joga a mais tempo e está tentando mudar de raquete para melhorar o seu jogo, ai sim, deve ter calma para não fazer uma escolha inadequade,  muita atenção ao procurar uma loja especializada e verificar o que existe de novo.

 

A variedade é muito grande, cada marca oferece muitas soluções para você, mas nem sempre o que a raquete oferece vai se adequar a sua sensibilidade, a raquete é algo muito pessoal, você precisa testar e por em pratica para ver se realmente gosta e sente conforto e controle, o que está procurando é uma raquete para ajustar e melhor seus golpes e tenha um melhor rendimento nas partidas.

Veja com o seu professor que conhece você para ver o que ele recomenda, ele conhece suas características de jogo, seu tipo de swing para descobrir o tamanho da cabeça da raquete, peso, flexibilidade e equilíbrio, estas característica ajustada as características da raquete podem ajudar o seu jogo se fizer a escolha certa, mas, antes de comprar, teste pra ver se gosta, não compre sem testar, não olhe apenas pela beleza ou características dela,  o importante é ajustar e se sentir bem com ela, para melhorar seu desempenho na quadra e não atrapalhar o seu desempenho na quadra.

Como testar uma raquete:

Já vi muitos testes de raquete e o mais furado é aquele em que a loja ou profissional dispõe para você mais de 15 raquetes diferentes, onde todas as raquetes estão com cordas diferentes e tensões diferentes.

Este tipo de teste deixa você perdido, muitas opções, não lembra o que aconteceu, e mais, muitas vezes a loja está tentando vender uma em especial e deixa as outras raquetes com cordas mais duras ou ? para que a bola ande ou perca o controle, e aquela que ele quer vender deixa afinadinha para que sinta mais conforto, cuidado!.

Um teste mais justo e correto

Menos raquetes, máximo 6 raquetes e separadas por especificações.

Tipo de cabeça: grande, média e pequena.

Equilíbrio: peso na cabeça e no cabo.

Equilíbrio: balanço entre cabeça e cabo

Flexibilidade: sentir a diferença da composição da raquete.

Peso: 270 gramas até 340 gramas.

E assim passar por todas as possibilidades que possa ter dúvida, o importante é fazer a escolha certa.

Você pode pular algumas especificações caso já conheça, mas seja cauteloso, eu mesmo imaginava que gostava e raquete flexível, quando fiz um teste deste tipo percebi que estava errado, a raquete flexível amortecia muito a bola, optei por uma um pouco mais rígida e senti muito mais conforto e segurança na batida, apenas tive que ajustar a tensão da corda.

Teste final!

Não batam apenas do fundo da quadra, precisa jogar uns games, sacar, volear e responder o saque, esta é a única forma de testar de verdade a raquete….jogue uma partida e sinta no jogo, veja se esta conseguindo se adaptar, se a bola esta andando, se está sentindo controle, etc…

 

Se sentir confortável, maravilha, pegue outra e faça o mesmo teste e compare….assim vai comprar algo que vai funcionar, mesmo que fuja das características que o professor ou profissional recomendou pra você! Na realidade, você deve gostar e sentir conforto, quem orientou está seguindo padrões técnicos que podem na pratica não funcionar para você.

 

Depois que comprar, insista e treine com ela, não desista e tente comprar outra, você deve tentar se adaptar e lembrar que a raquete não faz milagre, você é quem vai fazer o milagre treinando e melhorando a técnica.

 

O tênis que não enxergamos! O que acontece e passa despercebido pela maioria dos tenistas?

By Coach Newton

Aproveitando uma linha de pensamento interessante e alguns dados científicos, conseguimos explicar detalhes que podemos chamar de ocultos ou invisíveis segundo os autores abaixo para entender mais de perto o jogo e a técnica do tênis.

O olho humano não consegue ver ou perceber muitos detalhes do golpe, como impacto das cordas da raquete com uma bola de tênis que se aproxima a toda velocidade. Este “momento de impacto” é muito pequeno, aproximadamente 2 Mili-segundos, ou seja 0,004 segundos.   Por ser tão rápido, também não conseguimos senti-lo quando acontece, a sensação chega depois, quando a bola já não está mais em contato com a corda. Quando o cérebro receba a informação (sentir), a bola vai estar a mais de 20 cm na frente da raquete.

Se considerarmos que um jogador durante uma partida faz aproximadamente 500 golpes, a bola só está em contato com a raquete um total de 2 segundos.

Esses 2 segundos em que a bola está em contato com a corda, decidem o resultado do jogo, no entanto, o jogador não vai vê-los, e possívelmente nem percebê-los!

 

O momento de impacto.

 

Parte decisiva do golpe, ou seja, o momento de impacto é produzido às cegas, como resultado dos impulsos ópticos pré-condicionados.

Assim que o adversário bate a bola, são enviados impulsos ópticos dos olhos para o cérebro do jogador que a recebe, que automaticamente avaliam todas as variáveis relacionadas com a trajetória da bola, como: velocidade, direção, profundidade, efeito, etc, que determinam o ponto de impacto muito antes de o contacto real ocorrer.

Com base nesta informação, o jogador inicia os movimentos necessários de jogo de pés, ajuste do corpo, movimento do braço e da raquete para bater a bola no ponto de impacto padrão. Esta ação precisa de uma grande coordenação, adaptação e habilidade do tenista, corporal, visual e técnica.

A coordenação correcta dos movimentos (organização do corpo) é o elemento mais importante na eficácia de um golpe.

Os treinadores e os jogacores têm focado exclusivamente às sequências visíveis da batida durante os treinos ou o processo de aprendizagem, como: Movimento preparatório da raquete e do corpo apenas.

E nestes pontos que normalmente são feitas as correções e ajustes, no entanto, a eficácia real de um golpe depende estritamente do momento do ponto de impacto, invisível para nós.

A perfeição de um golpe está no momento do contato da corda com a bola, consequentemente a correção ou ajustes devem ser feitos antes do ponto de contato com a bola, na fase de preparação.

Vários fatores deste momento de impacto invisível decidem a eficiência de cada um dos golpes executados, como:

1. A velocidade da cabeça da raquete e da bola: Afeta a velocidade da batida.
2. A trajetória da cabeça da raquete e da bola: Afeta o efeito e a profundidade.
3. O ângulo da cabeça da raquete: Afeta a direção e a posição.
4. A força de segurar a raquete: Afeta a velocidade e o controle.
5. A posição da bola na cabeça da raquete: Afeta a velocidade, o ritmo e o controle.
6. A soma das forças resultantes do movimento do corpo e do movimento da raquete: O momento angular e linear afeta a potência e a aceleração do golpe.

 

O DENOMINADOR COMUM DESTES 5 fatores é o “momento de impacto”, que nenhum treinador ou jogador pode ver ou perceber.

No entanto, este contato da bola com o encordoamento dura uma fração de segundo e cobre apenas 10 cm da área da raquete, decide quase com segurança o destino da batida.

 

Erros comuns nos golpes

 

Direção

Posição

Velocidade

 

Como os jogadores executam aproximadamente 500 batidas durante uma partida, isto requer que cobrados 500 vezes, avaliem a trajetória da bola, a posição do seu retorno por 500 vezes e tomem e executem 500 decisões.

 

Embora o olho humano não o perceba, uma pequena mudança no ângulo da face da raquete no momento do impacto produzirá um erro de precisão de um par de metros do outro lado da rede.

Se a bola atingir o encordoamento 5 cm fora do centro, o golpe perde 30% da velocidade desejada. Se o impacto é fora da zona de contato 30 cm pra frente ou para trás, o golpe será curto, longo e perderá a precisão.

 

Dentro da zona de contato, o spot center, invisível para o olho humano, há um número infinito de pontos de impacto que fornecem a cada golpe um comprimento, posição, velocidade e direção diferentes.

O ponto de impacto ideal para um golpe de fundo é de cerca de 20 cm à frente do quadril. Os grandes jogadores conseguem bater a maioria de seus golpes no ponto de impacto ideal. Por esta razão, são os melhores e mais precisos, o resto de nós somos apenas bons ou regulares.

 

Tempo de reação

 

Outro “fator invisível” que deve ser avaliado em um jogo de ténis é o tempo de reação. O tempo médio de reação de uma pessoa normal é de 0,2 segundos. Muitas vezes, em duplas, os jogadores trocam bolas muito rápidas na rede.

Retornam com sucesso 2 ou 3 golpes de uma distancia muito próxima sem poder avaliar a trajetória da bola ou escolher a sua resposta conscientemente. Isto acontece às vezes mesmo com jogadores de menor nível quando um jogador de nível intermediário retorna um golpe “milagrosamente”, diz-se então que este jogador tem bom reflexo ou mãos rápidas.

Acreditamos que o fenómeno das “mãos rápidas” ou tempo de reação seja o golpe feito sem um pensamento consciente, confirma que o cérebro pode determinar instantaneamente a direção e a velocidade do golpe de um adversário ao ocorrer o impacto da raquete do oponente com a bola, o que ajuda a ouvir o som, ou seja, o som da batida ajuda a o celebro a antecipar e apurar o que vai acontecer, força, velocidade, etc.

Isto faz com que o jogador que devolve esse golpe ponha a raquete corretamente para devolver a bola. Devemos lembrar que estes golpes não são premeditados, é simplesmente um resultado instintivo que precede o pensamento consciente.

As reações instintivas são quase sempre corretas, o que mostra que muitos golpes eficazes são produzidos apenas como resultado de uma informação analítica instantânea enviada do cérebro para os músculos. Estas ações ou reações instintivas baseiam-se novamente, em impulsos ópticos.

 

Elementos visuais do golpe.

 

O movimento para trás da raquete (backswing) na preparação do golpe, que é a parte visível do mesmo, pode aumentar ou diminuir o “timing” a coordenação em relação ao ponto de impacto ideal. Uma boa preparação aumentará as possibilidades de um impacto perfeito e obterá a velocidade e a posição desejada.

Para obter a profundidade necessária, a cabeça da raquete deve mover-se para o ponto de impacto à velocidade necessária. Após o impacto com a bola, a batida é acompanhada em sua terminação (desaceleração) naturalmente, mas esta não afeta a velocidade, direção ou posição da batida como a bola já saiu da raquete.

 

Implicações práticas para os treinadores.

 

Depois de expicar alguns dos elementos mais visíveis do tênis pode parecer impossível aprender a jogá-lo. No entanto, pelo contrario, a realidade diz-nos que podemos aprender os movimentos necessários com base nas nossas habidades rápidas para perceber, analisar tomar decisões e fazer respostas/ golpes a tudo que acontece.

 

Estas duas últimas habilidades dos tenistas são realmente incríveis, uma vez que cada bola é diferente em termos de velocidade, profundidade, efeito, direção e posição dos jogadores no campo. Portanto, cada tenista enfrenta e cria novas situações com a bola a cada golpe, e é, por isso, um artista criativo por direito próprio.

 

Isto tem sido mostrado frequentemente vendo jogadores com estilos “pouco ortodoxos” (Jack Sock, Gael Monfils, Fabrice Santoro, Ernest Gulbis,Marion Bartoli, Monica Seles, etc ) mas com uma eficiência de bater surpreendente.

 

Esta efeciência vem com uma excelente coordenação do corpo e de um ponto de impacto perfeito. Podemos dizer que têm a raquete no lugar certo no momento certo, com o seu próprio estilo pessoal.

 

Pelo contrário, existem milhares de jogadores com uma técnica perfeita que têm muitos problemas ao bater a bola devido a um “timíng” defeituoso, o que implica um ponto de impacto ruim prejudicando a técnica perfeita do golpe.

 

Um treinador inteligente e experiente reconhecerá os jogadores com golpes eficientes mesmo se tiverem estilos “pouco ortodoxos” e, em vez de mudar a sua técnica, os ajudarão a aperfeiçoar a eficiência desse golpe. Para conseguir um golpe perfeito, existem dois fatores criciais que desempenham seu papel neste momento.

 

1. O momento do ponto de impacto da batida.
2. A Coordenação do “timing” Correto do golpe.

 

Um pequeno erro no “timing” no momento do ponto de impacto é a causa mais frequente de erros e é por isso que vamos abordar este problema.

 

Bater a bola continuamente no ponto de impacto deal é impossível. Os grandes jogadores fazem-no mais frequentemente do que o resto e é por isso que são os melhores. A Questão é, como treinar e melhorar o que não vemos?

 

Em primeiro lugar, o treinador e o jogador devem aceitar a ideia de que existem outros fatores que desempenham um papel importante além dos movimentos visíveis do golpe. Em primeiro lugar, os seis pontos anteriores que escodem a eficiência do golpe devem ser analisados.

 

1. Velocidade da raquete
2. Direção que se move
3. Ângulo da cabeça da raquete’
4. Firmeza do punho e aperto da raquete
5. O ponto de impacto na zona adequada
6. O peso corporal transferido no momento do impacto

 

O mais importante e a primeira coisa a fazer é estabelecer o ponto de impacto ideal. Isto pode ser feito simplesmente, arremessando uma bola para frente simulando um drive de forehand. A bola vai sair da mão aproximadamente a 50 cm à frente do pé esquerdo. Isto dá-nos o ponto ideal de impacto e transferência para um golpe de direita de um destro, aproximadamente a 20cm do quadril esquerdo.

Às vezes é necessário mesmo para os bons jogadores redefinir o ponto ideal de bater, que é básico para novatos.

No serviço, a elevação da bola fixa ( Toss) o ponto de impacto com o braço esquerdo totalmente estendido dentro do campo lançando a bola verticalmente fornece um ponto de impacto adequado à cerca de 50 cm na frente da linha de fundo.

O ponto de impacto ideal encontra-se bastante à frente do corpo, simule um arremesso de uma bola com seu braço direito (destro) para frente passando a rede, observe quando a bola sai da mão, a transferência corporal é total, de trás para frente e este será o ponto adequado para o contato da raquete com a bola, ou seja, momento em que transferiu todo o peso para frente.

 

Estes exercícios são muito benéficos e simples, uma vez que o ponto de impacto pode ser visto e isso irá ajudar a definir e restaurar o ponto de impacto confortável e recordá-lo, o que irá ajudar, por sua vez, a coordenação e melhorar os movimentos ao bater a bola.

Um bom “timing” e uma boa coordenação são elementos essenciais para um golpe eficiente.

 

É importante tanto para treinadores como para jogadores reconhecer que existem muitos fatores que podem influenciar o resultado de um golpe, mesmo alguns que não podem ser vistos pelo olho humano.

E devem saber que, mesmo que não se possam ver, estes elementos podem ser aperfeiçoados e melhorados.

Todos os exercícios que trabalhem o tempo de resposta e a coordenação devem ser realizados exclusivamente com impulsos ópticos e nunca com indicações verbais (exercícios práticos).

By Coach Newton ( Bibliografia: Josef Biabenec e Svatopluk Stojan )

 

Velocidade da bola? É importante para conseguir winners?

Muitos tenista quanto a velocidade da bola, acham que sua bola é muito lenta e perguntam sobre aumentar a velocidade para ganhar pontos com bolas winners, achando que esta seria a melhor opção para ganhar mais partidas e mudar seu nível de jogo!

Cuidado, a melhor forma para explicar esta pergunta seria: Não ganhamos o ponto ou a partida com a força ou com bolas rápidas cheias de topspin, a maioria dos pontos são ganhos pelo erro não forçado, ganhamos na regularidade durante as trocas de bolas, buscando dificultar o máximo e explorando o ponto fraco do adversário. A regularidade é a melhor arma no tênis, parte mais importante que precisa treinar.

O lado psicológico é muito forte quando erramos, mais do que quando acertamos uma winner.

Procure trabalhar na paciência durante as trocas de bolas, não se precipite quando vier uma bola lenta no meio da quadra, calma, pense e aproveite a oportunidade, não desperdice tentando aumentar muito a velocidade. O nível do tenista está relacionado com percentual de acerto destas bolas, no seu aproveitamento, tenista que aproveita todas as bolas fáceis está num nível acima.

Está com dúvida quando deve acelerar uma bola, simples, pense da seguinte forma:

Se durante uma troca de bolas perceber que seu adversário está chegando bem nas suas bolas e você do seu lado está correndo muito,  é hora de pensar no motivo! Provavelmente sua bola está fácil, é hora de reavaliar!

1º Avalie se sua bola esta caindo muito no meio da quadra e curta! Comece a aprofundar as bolas. Bolas curtas mesmo que sejam rápidas e cheias de topspin, são bolas que trazem o adversário pra dentro da quadra e criando ângulos para que ele faça você correr.

2º Além da profundidade, observar se está conseguindo deslocar para os lados, se a bola não está numa altura confortável? Angule mais e mude a altura da bola para dificultar, desta forma devem surgir bolas curtas do seu lado onde poderá contra atacar, espere a hora certa e ataque da forma certa, fuja dos tiros sem direção e ganhe os pontos, abra ângulos e continue fazendo correr para os lados e para trás.

3º Se já avaliou tudo isso e não está dando resultado, é hora de pensar em aumentar a velocidade da bola e spin ou usar outra tática de jogo, suas bolas podem estar profundas, mas lentas para ele.

A velocidade é um recurso tático necessário em alguns momentos da partida, principalmente quando jogamos com tenistas rápidos, é uma forma para abrir espaço, fazer chegar atrasado, só assim conseguira dominar o ponto, principalmente se tiver jogando com um tenista que gosta do fundo de quadra.

Conhecer nossos limites:

Sim todos temos limites, principalmente quando a idade começa a pesar.

Que proveito podemos ter quando começamos a avaliar nossos limites?

1. Que tipo de golpes desenvolver
2. Qual a tática de jogo usar
3. Quem deve correr mais, você ou a bola
4. A raquete pode ajudar?

Como aprender com os profissionais?

Quando assistimos uma partida na TV, estamos vendo jogadores completos e super atletas.

1. Bolas rápidas e cheias de spin!
2. Muita velocidade nas pernas
3. Primeiro e segundo saque eficiente
4. Resposta de saque agressiva
5. Muita regularidade

Estes são alguns pontos que nos chamam a atenção e claro, como todos os tenistas, você quer ir logo pra quadra e repetir tudo que viu durante a partida e nada dá certo, as bolas vão pra fora, não pegam o mesmo efeito, as pernas não ajudam, o saque não entrar….normal, o que precisamos fazer então para que isto possa acontecer no seu jogo.

A explicação é simples, tente buscar na Internet jogos destes tenistas de ponta como o Federer, Djokovic, Nadal, Sharapova, etc…. mas, quando eles estavam ainda em formação, seus 13 anos por exemplo!!! Você não vai acreditar no que vai ver, eram normais, as bolas eram lentas e saiam, jogavam a raquete como qualquer ser humano quando erravam e para ganhar os pontos davam balões!!! Sim, eles faziam de tudo para ganhar, até choravam na quadra de raiva quando perdiam. Com a evolução da idade, eles foram melhorando em todos os sentidos, aumentando a velocidade, controle psicológico e ganhando regularidade, além de perna para chegarem melhor nas bolas e conseguirem o que hoje vemos, super atletas e incansáveis….

Para que você consiga melhorar, precisa ter calma e tempo para conseguir aos poucos absorver os fundamentos, controle de bola, ganhar experiência para se tornar um grande tenista, nada vem de graça, precisa de tempo e muito treino.

Não vamos acreditar que entrando na quadra e batendo 500 bolas com toda força vamos para aprender o topspin vai melhorar o golpe, o golpe só vai melhorar depois que conseguir consistência, regularidade e ajustes necessários para depois aumentar a velocidade, tudo tem seu tempo, tenha calma e paciência, as coisas vão acontecer.

Saque, como melhorar e como levar vantagem?

Quer ser um grande sacador? Tente manter a pressão no seu saque, não jogue fora o primeiro saque, tente acertar, se tiver errando muito diminua a velocidade ou ponha mais efeito.

Quando você esta sacando imagine o que seu adversário esta pensando, você já pesou nisso? qual a preocupação! Se ponha no lugar dele e reflita. Quando você saca o primeiro, o que você estaria pensando se estivesse do outro lado pra responder o seu próprio saque? Um tiro sem direção que dificilmente entra, ou problema, a bola entra e vem chata?  Sabendo esta resposta, você já pode se preparar para devolver a bola com mais tranquilidade e conseguindo devolver a bola na quadra, isto já garante um pouco mais de pressão para o sacador.

No segundo saque, da mesma forma, o que você imagina? Vem um saque lento e cauteloso, dá para entrar mais na quadra e tentar forçar um pouco a resposta.

Este é o primeiro passo para melhorar o saque, conhecer o seu saque para criar mais dificuldade e errar menos.

Pois é, o primeiro saque, mesmo que for lento você consegue manter um pouco de expectativa e pressão, o adversário sempre tem suas dúvidas e não se aventura muito, esvai estar imaginando que pode ser rápido e difícil, se sacar fraco, ele vai estar desprevenido e a resposta vai ser prejudicada.

Avalie muito este momento e seja esperto, aproveite o momento da pressão e saque seguro para garantir o ponto, não criando problema e pressão para você mesmo no segundo saque.

Resposta, como melhorar e levar vantajem da situação?

Quanto a resposta, imagine o inverso, avalie durante os primeiros pontos o saque do seu adversário, observe o primeiro saque se está acontecendo, o grau de dificuldade, avalie o segundo e comece a planejar como poderá agir na resposta!

Quando estamos respondendo podemos forçar o sacador ao erro, simulando pressão saindo da posição clássica da resposta, meio metro atrás da linha de base e entrando um pouco mais pra frente, o sacador vai achar estranho você mais pra frente e tentará bater mais forte que com certeza vai errar ou simulando medo, se afastando da linha de base. Taticamente você estaria criando algo diferente para o sacador e tirando ele da sua zona de conforto.

Estas posições podem fazer a diferença, o sacador vai quebrar o seu ritmo vendo sua posição na quadra e tentando sacar de uma forma diferente para fazer você errar, e taticamente, você é quem está forçando ele a sacar diferente para forçar o erro dele.

 

Orientação tática para jogar duplas:

 

Diferente do jogo de simples, na dupla o conceito tático é diferente, a ideia básica não é jogar atrás, é se aproximar da rede para abrir ângulos, desta forma, aproveitar o parceiro que está próximo da rede para finalizar o ponto.

Ao contrario da simples, procuramos não abrir ângulos para facilitar quem está na rede ter uma área menor par cobrir, apenas direcionamos bolas anguladas para finalizar, e não para preparar. Direcionando bolas no meio da quadra fechamos os ângulos de passadas dificultando e forçando o adversário a buscar os ângulos e forçando ao erro.

Outro conceito diferente da simples é que jogamos para o parceiro e para a dupla, não estamos sozinhos, nosso parceiro não pode adivinhar o que você vai fazer e antecipar para fechar a quadra, ele precisa saber da sua intenção, do objetivo combinado para que ele possa participar da sua jogada.

Na simples você tem mais liberdade e pode usar sua criatividade improvisando constantemente as jogadas, na simples, isto não é possível, todas as jogadas devem ser planejadas a dois, se isto não acontecer,  o parceiro  fica perdido na quadra não conseguindo acompanhar seu raciocínio e não podendo ajudar mesmo estando colado na rede! Para antecipar e fechar a rede, é importante combinar uma tática.

Uma boa parceria é formada por dois tenistas de estilo diferentes, um preparador e outro finalizador. O preparador, seria o jogador habilidoso, que tenha um bom controle para preparar as jogadas. O finalizador é o tenista que tem uma boa antecipação, bom voleio e smash.

 

Um bom duplista precisa:

1. Um bom saque: Não é preciso sacar forte, mas saber colocar a bola onde foi combinado para que seu parceiro que está na rede possa aproveitar e antecipar a resposta.
2. Uma boa resposta: Diferente da simples, a resposta do saque é muito difícil na dupla, você vai ter um espaço muito menor para direcionar a bola, para isso precisa treinar muito para conseguir usar estes espaços e também improvisar quando seu adversário que está na rede se movimenta muito e antecipa.
3. Bons golpes de rede: Fundamental saber volear e dar o smash
4. Ter uma boa movimentação e saber fechar os espaços quando na rede.

 

A dupla é uma parceria, os dois tenistas precisam conversar, combinar estratégias e incentivar um ao outro durante toda a partida.

Resumindo, não é um jogo de força mas sim de posicionamento de quadra, muita regularidade no saque e muita consistência nas respostas do saque. É importante conversar o tempo todo com seu parceiro para juntos descobrirem a estratégia e juntos focarem e se estimularem durante toda a partida.

 

Algumas situações de jogo que precisa saber:

 

Quando Você está sacando, o que fazer?

1. Quem está sacando deve combinar com o seu parceiro uma tática, esta é a melhor forma para que seu parceiro que está na rede leve vantagem e possa antecipar a resposta ou fechar melhor a sua parte da quadra.

Se sacar fechado, ele pode entrar mais na quadra e tentar um voleio de ataque para fechar o ponto, se sacar aberto, ele sabe que precisa cuidar do corredor para não levar uma passada, ou seja, vocês combinam o que querem fazer, escolhem o ponto fraco do adversário que está respondendo e preparam uma tática e criam pressão.

2. Nos jogos de duplas a velocidade do saque não é tão importante como nos jogos de simples, o aproveitamento do parceiro que está na rede é mais importante do que arriscar o saque! Desta forma,  aproveitar o primeiro saque da forma que combinaram taticamente, se errar o primeiro saque sempre vai ser mais difícil manter a pressão.
3. Na dupla a melhor opção sempre é sacar fechado ou na direção do corpo, nunca aberto! Sacando fechado seu parceiro tem a opção de entrar mais na quadra e tentar um voleio agressivo. Sacando fechado, seu parceiro fica com um pouco de pressão por ter que cobrir o corredor para não levar uma passada na paralela, ou seja, a dupla perde um pouco da pressão do saque.
4. Se o sacador não tiver um bom saque, quem está na rede fica numa posição difícil, podendo a dupla mudar sua posição na quadra e ficando os dois atrás durante o saque e voltando para a rede assim que tiverem oportunidade novamente. Tradicionalmente a formação seria um na frente e outro atrás, mas isto vai depender de alguns fatores técnicos dos tenistas, como: Nível o saque e nível do voleio dos tenistas.

Quando você está rede e seu parceiro sacando, o que fazer?

Como foi explicado anteriormente, quem está na rede não está apenas marcando posição na quadra, está preparado e pronto para dar o bote final, mas para isto ele fica aguardando a jogada combinada pelo seu parceiro que está sacando.

1. Como foi combinado entre os dois, você pode avançar quando o saque for fechado (direcionado para o meio), neste momento não existe possibilidade de levar uma passada na paralela (corredor) , é  momento de dar um passo para frente e para o meio da quadra para tentar o voleio.
2. Cuidado, não tente volear muito forte, apenas direcione a bola entre os dois fazendo pingar no meio da quadra, esta é a bola que vai dar maior dificuldade de resposta, não tente acertar o oponente que está na rede, a bola pode voltar.
3. Quando o saque for aberto e mais angulado na tentativa de tirar o adversário da quadra, você precisa ficar atento, a bola pode ir na direção do corredor e levar uma passada,  não saia do corredor e até feche um pouco mais o ângulo. Se a bola vier em sua direção, da mesma forma, faça um voleio entre os dois sem arriscar muito na velocidade e profundidade.
4. Quem está na rede sempre precisa muita atenção com os lobs, é uma jogada que pode complicar o posicionamento da dupla e tirar a vantagem de ataque. Quando o lob não for muito agressivo, tente dar o smash antes da bola pingar direcionando entre os dois oponentes, apenas abra o ângulo se os dois estiverem fechando o centro da quadra. Na dupla, o smash não precisa ser muito rápido, é mais importante direcionar a bola onde quer do que bater muito forte, seu adversário só vai dar um lob quando estiver com dificuldade ou perceber que vocês não sabem smashar pu esteja mal posicionados.
5. O posicionamento da dupla quando recebem um lob agressivo seria inverterem a posição na quadra, ou seja, quem levou o lob deve rapidamente ir para o outro lado da quadra e quem estiver atrás deve correr para a bola e responde-la e ficar neste lado.
6. Quem está na rede nunca deve ficar no meio da quadra para tentar fechar a quadra, escolha um lado para que seu parceiro que está atrás consiga cobrir o outro. Se você ficar no meio da quadra, quem está atrás não saberá onde ficar.

Quando você está respondendo o saque, o que fazer?

1. A resposta também deve ser combinada como foi no saque,  você deve combinar com seu parceiro sua intenção para que seu parceiro consiga se adaptar e se preparar para reagir de acordo.
2. Quando for responder cruzada baixa e não angulada, seu parceiro poderá tentar dando um passo para frente e para o meio da quadra tentando fechar o centro da quadra para volear.
3. Quando responder apenas cruzando a bola de uma forma mais aberta, seu parceiro vai precisar ir apenas para frente e ficar com muita atenção na paralela, ou seja, é uma resposta que tira a pressão e abre a possibilidade do adversário contra-atacar.
4. Se responder na paralela, vai ser uma resposta de alto risco, está tentando uma passada, mas se responder mal, a bola pode ir na mão do adversário e este pode matar o ponto.
5. Quando tentamos responde com um lob, estamos tentando mudar a situação do jogo, tentando inverter a posição dos adversários na quadra e ao mesmo tempo tentando criar tempo para atacar ou se recuperar de um saque forte.

A resposta num jogo de duplas é um dos golpes mais difíceis do jogo, o espaço para responder fica pequeno e qualquer erro a bola pode ser interceptada pelo adversário que está na rede, veja algumas soluções dependendo do saque.

1. Se o adversário sacar fechado, tente apenas cruzar com uma bola baixa para dificultar o voleio se ele estiver seguindo para a rede e não terá ângulo para bater no corredor ficando no fundo.  Se tiver pressionado, sempre existe lob, é uma boa jogada para quebrar o ritmo e dar tempo para se posicionar na quadra.
2. Se sacar aberto, poderá pensar na paralela dependendo do comportamento do adversário da rede, se tiver o costume de abrir indo para o centro, é a hora de tentar a passada, ou tentando buscar o ângulo numa cruzada. Se não tem muita habilidade, apenas cruze e ponha a bola na quadra, lembrando que o lob também é uma opção valida.
3. A resposta na direção do corpo de quem está na rede só é valida quando o adversário não for um bom voleador, é a forma de mostrar para ele que deve ficar no fundo da quadra, assim você terá mais facilidade para responder o saque com os dois no fundo da quadra.

Quando você está na rede e seu parceiro respondendo, o que fazer?.

 

1. A melhor tática seria quem está respondendo cruzar baixa e meio no centro da quadra, assim você que está na rede pode entrar mais na bola indo para frente e para o centro.
2. Se a resposta for cruzada e angulada, você na rede precisa ficar para fechar o corredor, cuidado, não é hora de avançar e tentar o voleio.
3. No caso da resposta na paralela, seu adversário poderá responder com um voleio no centro da quadra, então, recue um pouco e fique atento com a sua parte da quadra e principalmente o meio.
4. Se o seu parceiro der um lob, recue um pouco, não fique muito próximo da rede pois poderá também ser encoberto por um lob facilmente. Se o lob for em cima de você, dê um smash direcionando entre os dois.

Quando existe uma troca de bolas, o que fazer?

 

A formação clássica seria um na rede e outro atrás, quem está no fundo deve continuar a troca de bolas cruzando a bola para não deixar quem esta na rede interceptar com um voleio e matar o ponto, ou seja, tirar do alcance de que está na rede e tentar e esperar o erro do adversário para que seu parceiro consiga antecipar e volear ou mesmo uma antecipação errada do oponente que está na rede abrindo o corredor e possibilitando uma passada ou lob.

Este é o caminho, mas durante estas cruzadas quem está na rede deve ficar muito atento a dois fatores:

1. Quando você está na rede e seu parceiro no fundo, tenha calam e aguarda a hora para antecipar e dar o bote. Aguarde seu parceiro direcionar uma bola no fundo e não angulada, uma bola mais para o meio da quadra, tirando a possibilidade de uma bola na paralela, para que você antecipar, avançando para o meio da quadra e executar o voleio. Enquanto isto não acontecer, fique atendo, não tente antecipar para não levar uma passada ou lob, é momento de calma e aguardar o erro.
2. Quando você está no fundo estão neste rally e seu parceiro na rede, lembre-se de que seu parceiro está esperando por uma bola profunda e mais no meio para que ele possa avançar e tentar volear, não tente você definir o ponto, aguarde o erro ou a oportunidade para forçar.

Continue cruzando fora do alcance de quem está na rede, desta forma um dos dois vai cometer algum erro e vocês poderão finalizar o ponto.

Lembre-se também de que poderá usar o lob para inverter a posição na quadra e até quebrar o ritmo deles.

Para jogadores mais avançados, existem outras formas de fechar a quadra e os ângulos, mas mesmo num nível avançado e profissional, estas orientações são básicas, se conseguir usar este conceito, a dupla conseguirá bons resultados, é um jogo muito tático, ponde os dois tenistas devem ter uma boa comunicação e apoiar sempre um ao outro, mesmo quando erre.

 

Fim / The End

 

Acesso rápido para as demais partes do treino	1ª Parte – Saque
	2ª Parte – Forehand
	3ª Parte – Backhand 1 mão
	4ª Parte – Backhand 2 mãos
	5ª Parte – Golpes de Rede
	6ª Parte – Variedades

Bons treinos!!

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