Módulo 1 – Exercícios de movimentação
A movimentação no tênis é fundamental para um bom desempenho durante as partidas. Abaixo estão alguns exercícios que focam na movimentação dos pés e do corpo. Eles ajudarão a automatizar os movimentos e a melhorar a agilidade e a coordenação. Lembre-se de que a repetição e a progressão são importantes para o aprendizado motor.
Exercícios de Movimentação no Tênis
Neste primeiro exercício vou mostrar como é importante o professor treinar o arremesso da bola para diminuir a dificuldade do aluno com relação a distancia da bola com relação ao corpo e claro, a necessidade da movimentação dos pés para esse ajuste.
Quanto melhor e mais fácil for o lançamento das bolas mais rápido o aluno evolui pois a repetição ajuda ele a automatizar o golpe. A partir que ele consiga bater bolas fáceis os exercícios podem ir ganhando um grau mais avançado, bolas diferentes com mais velocidade e distancias diferentes para que ele comece a treinar a movimentação e leitura das bolas.
Módulo 2 – Como desenvolver o jogo do seu aluno.
Criar um problema para aprender a solução
Desenvolver o jogo de um aluno no tênis de acordo com a metodologia francesa requer um enfoque dinâmico e interativo. Aqui estão algumas estratégias práticas para implementar esse tipo de abordagem:
1. Criação de Cenários de Jogo
- Situações de Jogo Controladas: Crie situações específicas, como jogar com uma bola mais pesada, ou em uma parte da quadra que o aluno normalmente não utiliza. Por exemplo, comece com um jogador atacando de forma regular e o aluno tendo que responder. Isso força o aluno a pensar em como responder a diferentes estilos de jogo.
- Jogos de Pontuação: Modifique as regras de pontuação durante os treinos. Por exemplo, um aluno pode ganhar um ponto se conseguir mover o adversário de um lado para o outro ou se acertar uma bola em uma área específica da quadra.
2. Desafios e Resolução de Problemas
- Desafios de Execução: Proponha desafios de execução, como conseguir 10 aces em um determinado tempo ou manter uma troca de bolas em uma área restrita da quadra. O aluno deve trabalhar para encontrar soluções para esses desafios.
- Resolução de Problemas Táticos: Após cada situação criada, peça ao aluno que analise o que funcionou e o que não funcionou. Pergunte: “O que você poderia ter feito de diferente?” ou “Como você poderia ter mudado sua estratégia?”.
3. Feedback Reflexivo
- Discussões Pós-Jogo: Após cada jogo simulado ou sessão de desafio, faça uma pausa para uma breve discussão. O que o aluno sentiu? Quais decisões ele tomou e por quê? Isso ajuda a fortalecer o raciocínio crítico.
- Autoavaliação: Incentive o aluno a avaliar seu próprio desempenho. Quais estratégias funcionaram bem? Quais ficaram ausentes em momentos críticos? Isso promove um senso de autoeficácia e autoconhecimento.
4. Ajuste Gradual da Intervenção do Professor
- Apoio Gradual: Nos momentos iniciais, ofereça mais suporte, guiando o aluno com dicas e estratégias gerais. À medida que ele se torna mais confiante, diminua gradualmente esse suporte, incentivando-o a confiar em suas próprias decisões.
- Sugestões e Alternativas: Quando o aluno enfrenta uma dificuldade, sugira alternativas, mas sempre conectadas ao que ele já tentou. Dessa forma, ele pode ver várias soluções a partir de suas próprias experiências.
5. Variedade e Diversão
- Inove e Varie os Treinos: Mantenha os treinos interessantes, implementando variações nos exercícios e jogos. Isso não só mantém o engajamento do aluno, mas também expõe ele a diferentes situações, aumentando sua adaptabilidade.
- Criatividade em Mini-Torneios: Organize mini-torneios com regras especiais ou desafios, onde os alunos devem aplicar o que aprenderam sob pressão. Isso não só ensina a aplicação tática mas também desenvolve o espírito competitivo.
6. Integração Física e Mental
- Treinamento de Resistência: Incorpore exercícios físicos que capacitem o aluno a se mover melhor na quadra. A condição física também impacta a tomada de decisão durante os jogos.
- Trabalho Mental: Inclua exercícios de visualização e concentração. Fazer o aluno imaginar cenários e como reagiria a eles pode melhorar seu desempenho tático.
Seguindo essas diretrizes, você estará capacitando seus alunos a se tornarem jogadores mais astutos e adaptáveis, prontos para lidar com os desafios que o tênis apresenta. O desenvolvimento tático é um processo contínuo que combina prática, reflexão e adaptação.
Módulo 3 – erros e suas correções
Lembrando que existe dentro dos cursos liberados mais correções e exercícios interessantes para você avaliar.
Golpes de fundo.
1º preparação atrasada
2º Distancia da bola
3º No giro inicial levar a raquete por baixo
4º Bater na frente do corpo
5º Backswing longo
6º Correção do backswing exercício
7º Perda de controle do golpe
8º Erro na terminação
Saque.
1º Posição do corpo – erro nos pés
2º Posição inicial e como segurar a bola
3º Braço esquerdo (destros) não vai para trás
4º Não fazer o pendulo errado
5º Erro no toss
6º Erro do braço não dominante no toss
7º Dar o passo para frente no saque
8º No foot Up adiantar o pé de trás
9º Exercício técnica dos pés
10º Exercício de equilíbrio
Módulo 4 – Golpes de rede
A partir da 5ª aula ou dependendo do aluno ou da necessidade dele poderá ou não começar com o voleio, ou seja, não existe regra que os golpes de fundo devam ser ensinados antes dos golpes de rede, inclusive, se começarmos com os golpes de rede, o aluno poderá aprender de uma forma mais simples e rápida os golpes de rede, isto depender do seu planejamento de aula e claro, interesse do aluno.
Introdução ao voleio – parte 1
O voleio no tênis é essencial para qualquer jogador, especialmente se você pretende jogar em duplas. Vamos explorar o que é o golpe de voleio, quando e como utilizá-lo, e sua importância na estratégia de jogo.
O que é o golpe de voleio?
O voleio é um golpe executado próximo à rede, e é caracterizado por um movimento curto e preciso. Ao contrário de outros golpes, como o forehand ou o backhand, o voleio não exige um backswing (o movimento de preparação para o golpe). Em vez disso, você se posiciona rapidamente para interceptar a bola enquanto ela ainda está no ar e a direciona para o campo adversário. A ideia é “bloquear” a bola, ou seja, direcioná-la para o lado desejado, sem um movimento excessivo.
Quando ir para a rede?
Você pode optar por ir para a rede por duas razões principais: necessidade e estratégia.
- Necessidade:Às vezes, a situação do jogo exige que você se aproxime da rede. Se seu oponente está batendo a bola com força e eficácia, você pode precisar de um voleio para interceptar uma bola que não tem boa altura ou que está se aproximando da rede rapidamente. Além disso, se você notar que seu adversário é menos eficaz em devolver voleios, pode ser uma boa estratégia se aproximar para forçá-lo a jogar em uma situação desconfortável.
- Estratégia:Jogar na rede pode ser uma parte fundamental da sua estratégia, especialmente em duplas. Muitas vezes, um dos jogadores vai para a rede enquanto o outro permaneça no fundo da quadra. Isso cria um “triângulo” de cobertura na quadra, permitindo que vocês se ajudem mutuamente. O jogador na rede está em uma posição ideal para finalizar pontos com voleios, enquanto o jogador no fundo pode preparar um golpe mais forte.
Módulo 5 – Teoria do voleio (parte 2)
Técnicas para um bom voleio
- Posicionamento: Mantenha-se próximo à rede, mas esteja preparado para se mover rapidamente. A posição ideal é um pouco atrás da linha de rede, permitindo que você se estique para frente quando necessário.
- Grips: Utilize um grip que te permita maior controle. A maioria dos jogadores usa o grip continental para os voleios, pois ele permite tanto a execução de voleios de forehand quanto de backhand.
- Movimento: Quando a bola se aproxima, foque em “bloquear” a bola com a raquete. Avance em direção à bola, mantendo seu corpo em movimento para frente.
- Olhe a bola: Mantenha os olhos na bola enquanto ela se aproxima. Isso ajudará você a ajustar seu posicionamento e o ângulo da raquete.
Importância do voleio em duplas
Como mencionado, no jogo de duplas, ter um domínio do voleio é quase obrigatório. O voleio permite que você monopolize a rede e tenha maior controle sobre o ponto. Muitas vezes, um voleio bem executado pode levar à finalização do ponto, uma vez que os adversários têm menos tempo para reagir.
Resumindo, o voleio é um golpe fundamental no tênis, especialmente em duplas. Ao treinar seu voleio e aprender os momentos certos para se aproximar da rede, você poderá se tornar um jogador mais completo e eficiente.
Módulo 6 – Biomecânica do voleio (parte 3)
A biomecânica do voleio no tênis é um aspecto fundamental para o desempenho dos jogadores, e essa técnica é crucial em situações de jogo em que a rapidez de reação e a precisão são essenciais. Vamos explorar os principais aspectos do voleio, com ênfase na técnica, particularmente em relação aos jogadores profissionais como Andy Murray e Roger Federer.
Biomecânica do Voleio
- Posição Inicial:
- O jogador deve estar em uma posição atlética, com os pés afastados na largura dos ombros, joelhos levemente flexionados e o peso distribuído entre os pés. A postura deve ser dinâmica, permitindo uma rápida mudança de direção.
- Preparação:
- Ao se aproximar da bola, o jogador deve mover-se rapidamente em direção à sua trajetória. A raquete deve ser posicionada à frente do corpo, com o punho firme, mas relaxado o suficiente para oferecer conforto e controle.
- Firmeza no Punho:
- A firmeza no punho é crucial para garantir que a face da raquete mantenha sua direção ao impactar a bola. Um punho rígido ajuda a bloquear a bola, permitindo que a energia da bola seja redirecionada em vez de absorvida.
- Impacto com a Bola:
- O impacto deve ser feito com a raquete alinhada à bola. Para um voleio eficaz, a face da raquete deve estar perpendicular ao chão, o que permite um contato sólido com a bola, mantendo a trajetória e a velocidade.
- Acompanhamento (Follow-Through):
- Após o impacto, o acompanhamento é importante para garantir que a raquete siga na direção desejada. Um bom acompanhamento pode ajudar a definir a velocidade e a direção da bola, sendo vital para golpes curtos que levam a um ponto direto ou para direcionar a bola para um canto da quadra.
Voleio Profissional: Exemplos de Murray e Federer
- Andy Murray:
- Conhecido por sua habilidade em ler o jogo e sua resposta rápida, Murray usa um voleio que combina técnica sólida e senso de posicionamento excelente. Ele mantém a raquete próxima ao corpo, permitindo um controle preciso durante o bloqueio. Sua capacidade de ajustar a trajetória da bola está relacionada à sua firmeza no punho e à leitura antecipada dos movimentos do adversário.
- Roger Federer:
- Federer é amplamente reconhecido pela sua elegância e fluidez nos golpes. No voleio, ele exibe um controle excepcional da raquete, com um punho firme que permite um bloqueio eficaz. Ele tem uma técnica refinada e a capacidade de ajustar rapidamente a face da raquete, utilizando um ângulo que frequentemente surpreende seus oponentes. Seu movimento é caracterizado por uma combinação de suavidade e potência, ideal para criar ângulos agudos na quadra.
Conclusão
A biomecânica do voleio no tênis envolve uma série de elementos interligados, desde a posição inicial até o acompanhamento pós-impacto. Jogadores de elite como Andy Murray e Roger Federer são exemplos de como essa técnica pode ser empregada de maneira eficaz, utilizando a firmeza do punho e uma postura atlética para dominar pontos perto da rede. A prática constante e a análise técnica são essenciais para aprimorar essa habilidade e garantir um desempenho otimizado durante as partidas.
Fim / The End
Acesso rápido paraas demaispartes do curso |
1ª Parte -Introdução |
2ª Parte – A mecânica dos golpes | |
3ª Parte – Aula – Exercícios e correções | |
4ª Parte – Saque – Aula e correções |
Créditos: Todos os vídeos foram baixados do Youtube para serem editados:
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