Introdução ao Top Spin

Onde bater na bola? Por baixo, por cima ou no meio? Como deve estar a face da raquete no momento do impacto com a bola?

A raquete, com certeza, vem de baixo para cima, para que a bola gire e consiga o efeito desejado, mas a face da raquete deve entrar paralela à rede (perpendicular à quadra) ou ligeiramente inclinada, dependendo da altura da bola, do efeito e da velocidade desejada.

Quando a cabeça da raquete vier numa trajetória horizontal, a velocidade da bola será maior, contudo, com menos rotação. Quando a cabeça da raquete vem numa trajetória vertical, a bola vai girar mais, porém a velocidade da bola será menor.

A velocidade do ar que está entrando por cima da bola é maior do que o ar que está saindo por baixo.

força magnus 2

 

Para que isto aconteça, a trajetória da cabeça da raquete precisa vir de baixo para cima, para gerar esta rotação. Quando a raquete segue numa trajetória vertical de encontro à bola, a cabeça da raquete vai raspar na bola criando a rotação. Mas, é importante entender que a face da raquete, preferencialmente, deverá estar de frente para a bola, ou seja, paralela à rede e não inclinada para cima ou para baixo. No final do curso, teremos alguns exemplos desta inclinação e quando pode acontecer.

Em termos de velocidade e efeito, quanto maior a rotação da bola, menor será a velocidade e profundidade. Para conseguir velocidade e profundidade, deve-se ajustar as duas direções da raquete, horizontal e vertical, para conseguir o efeito e velocidade desejados.

Para dar esta raspada na bola no momento do impacto, a forma de segurar a raquete é fundamental. Os gripes sugeridos são o semi-western ou full western, gripes não recomendados para iniciantes.

Claro que alguns fatores podem influenciar o efeito, como bater na frente do corpo e na subida.

Quando batemos uma bola na descendente, a face da raquete vai estar voltada para cima, dificultando o efeito topspin,  então, nas bolas altas, com o auxílio de um grip adequado, conseguimos posicionar a face da raquete da forma adequada facilitando o efeito.

O que você precisa saber?

É importante bater com topspin? Eu devo aprender este efeito?

Você precisa avaliar alguns fatores, principalmente, se este tipo de bola vai agregar algo de positivo no seu jogo. Muitas vezes, a profundidade e regularidade podem ser pontos mais positivos que a velocidade, efeito e a angulação.

Quanto mais raspamos a bola, maior será a rotação e menor será a velocidade.

Quanto mais raspamos a bola menor será a profundidade.

Quanto mais raspamos a bola mais fácil será angular.

Quanto mais raspamos a bola maior será o controle.

Quanto mais raspamos a bola mais alto será o quique.

Você precisa avaliar o seu estilo de jogo e a forma que segura a raquete para entender se vai ser melhor para você.

Agora, observe este gráfico da trajetória da face da raquete, para entender o que você precisa fazer com a raquete para que a bola gire e consiga o topspin.

 topspin foto diagrama

A face da raquete está perpendicular à quadra, paralela à rede e não inclinada como acontece no slice.
Observe neste outro diagrama como a face da raquete está ligeiramente voltada para cima, criando um angulo aproximado de 10 graus. Com isso, o contato com a bola é ligeiramente por baixo da bola.

 Slice foto diagrama

 

Quando batemos com o efeito topspin, conseguimos fazer o ar entrar por cima com maior intensidade e sair por baixo da bola com menor intensidade, trazendo mais controle. Desta forma, o tenista pode bater com bastante velocidade e conseguir com que a bola caia na quadra, ao contrário do slice, onde o ar entra por baixo fazendo a bola subir e flutuar, demorando para descer.

Observe no sidespin durante um saque como a trajetória da raquete vai para o lado, da esquerda para a direita, ao invés do topspin, que vem de baixo para cima, ou do slice, que segue de cima para baixo.

 

sidespin

 

O topspin no tênis é um golpe que provoca uma rotação para frente na bola, fazendo com que ela gire em torno de seu eixo horizontal. Essa rotação é crucial para o comportamento da bola após o impacto com o solo e durante seu trajeto no ar.

Como a bola gira

  1. Contato com a raquete: Ao golpear a bola com a raquete, o jogador aplica uma força que não é apenas translacional (movendo a bola para frente), mas também rotacional. Isso acontece porque a raquete, ao atingir a bola, tem um ângulo de ataque que ajuda a “empurrar” a parte superior da bola para baixo.
  2. Giro: A combinação do movimento sanguíneo da raquete e o contato com a esfera confere à bola uma velocidade angular. O resultado é que a bola começa a girar em torno de seu eixo horizontal (o eixo que vai de uma extremidade à outra da bola).

Efeito do ar

Após o impacto, o comportamento da bola no ar é influenciado pela sua rotação:

  1. Força de Bernoulli: Quando a bola está girando, a velocidade do ar próximo à superfície da bola não é uniforme. A parte superior da bola, que se move na mesma direção do movimento da bola, tem uma velocidade relativa maior em comparação com a parte inferior, que se move contra a direção do movimento. Isso faz com que a pressão do ar acima da bola diminua (devido ao efeito Bernoulli) e a pressão abaixo aumente, resultando em uma força que empurra a bola para baixo.
  2. Trajetória: O topspin faz com que a bola tenha uma trajetória mais arqueada e baixa. A força de gravidade e o efeito do ar da resistência, junto com a força de impulso para baixo causada pelo topspin, fazem com que a bola caia mais rapidamente, permitindo que ela tenha um ângulo de queda mais acentuado em vez de continuar em uma linha reta.

Impacto no jogo

O uso do topspin no tênis é crucial, pois permite que o jogador mantenha a bola dentro das linhas de quadra, mesmo ao golpear com força. O topspin faz com que a bola quique mais alto após o impacto no solo, dificultando a resposta do adversário.

Conclusão

Em síntese, o topspin é um golpe que não apenas controla a trajetória da bola, mas também contribui para a dinâmica da partida, tornando o jogo mais estratégico e desafiador. A combinação da rotação induzida pela raquete e os efeitos aerodinâmicos atuam em conjunto para influenciar a forma como a bola se comporta no ar e após o quique, proporcionando ao jogador uma vantagem tática durante o jogo.

Para você ver como a bola gira mostrando o ar passando por cima e criando a ação da rotação da bola, efeito topspin.

Aprendendo o topspin

Módulo 1

Para gerar o efeito topspin, o tenista deve empregar um movimento específico com a raquete que envolve uma trajetória ascendente. A chave para esse efeito está na maneira como a raquete interage com a bola.

Aqui estão alguns passos e dicas para executar corretamente o topspin:

  1. Posicionamento: O tenista deve se posicionar de forma que a bola chegue na altura certa. Normalmente, isso acontece entre a altura do joelho e a altura do peito.
  2. Trajetória da Raquete: Inicie a movimentação da raquete de baixo para cima. A raquete deve sair de uma posição mais baixa, passando por baixo da bola, e seguindo um movimento ascendente.
  3. Ângulo da Raquete: Mantenha um ângulo adequado da raquete em relação à bola no momento do impacto. A face da raquete deve estar ligeiramente inclinada para cima, o que ajudará a garantir que a bola suba após o impacto.
  4. Finalização: Após o golpe, é importante que a raquete continue seu movimento para cima e um pouco para a frente. A finalização deve ser alta, muitas vezes acima do ombro, para garantir que a trajetória ascendente seja continuada.
  5. Impacto na Bola: O contato deve ser realizado perto do topo da bola, permitindo que a raquete “raspe” a superfície da bola. Isso é fundamental para criar a rotação desejada.
  6. Prática: Como em qualquer técnica, a habilidade no uso do topspin melhora com a prática. Repetir esses movimentos em treinos ajudará a consolidar a técnica.

Com o tempo e a prática, você será capaz de dominar o topspin, ajudando a aumentar o controle e a profundidade das suas bolas.

 

Parte 2

Grip Semi-western

O grip semi-western é realmente o mais utilizados para gerar topspin, pois ele permite que a face da raquete se incline naturalmente para cima durante o impacto com a bola. Isso é essencial, já que a inclinação correta é um dos fatores chave para criar o giro desejado. Essa empunhadura também oferece um bom equilíbrio entre potência e controle.

Tempo de Contato

Bater na bola enquanto ela ainda está subindo é crucial para maximizar o topspin. O ideal é executar o golpe durante a subida, pois isso permite uma angulação adequada da raquete. Se você esperar até que a bola esteja caindo, a inclinação da face da raquete pode dificultar a aplicação do efeito, resultando em um golpe menos eficaz.

Geração de Velocidade

A velocidade do golpe vem de uma combinação de fatores que envolvem o corpo todo. Aqui estão os passos principais para uma boa geração de velocidade:

  1. Pernas: A força inicial deve vir das pernas. Ao se agachar, você acumula energia, que será liberada quando você impulsionar o corpo para cima.
  2. Tronco e Quadril: A rotação do tronco e dos quadril é fundamental. À medida que você gira os quadris na direção do golpe, essa rotação se transfere para os ombros e braços, aumentando a velocidade do movimento.
  3. Braço e Pulso: A movimentação do braço deve ser fluída, com o braço se movendo de baixo para cima. O uso do pulso no final do golpe adiciona um toque extra de velocidade e efeito.

Efeito Elástico

O efeito elástico, refere-se à maneira como cada parte do corpo contribui para gerar potência. É como uma cadeia de reações: as pernas geram força, os quadris geram rotação, e essa energia é transferida para os braços e finalmente para a raquete. Um movimento sincronizado e eficiente maximiza essa “elasticidade”.

Resumo

Em resumo, para gerar topspin eficiente é crucial:

  • Usar o grip adequado (semi-western).
  • Bater na bola na subida para garantir a angulação correta.
  • Utilizar todo o corpo para gerar velocidade, começando pelas pernas e utilizando a rotação do tronco e braços.
  • Incluir o movimento do pulso para adicionar mais efeito no final.

Com prática e foco nesses aspectos, você poderá melhorar significativamente sua habilidade em gerar topspin!

 

Parte 3

O backswing é uma parte fundamental no golpe do forehand no tênis, e entender seu tamanho e mecanismo é crucial para a execução correta do golpe.

  1. Tamanho do Backswing: No tênis moderno, especialmente ao utilizar a pegada semi-western, o backswing não precisa ser excessivamente longo. O ideal é que o braço siga para trás apenas o suficiente para permitir uma boa rotação do corpo. Geralmente, a raquete deve ser puxada para trás até a altura do quadril (ou um pouco mais), mantendo o braço relaxado para que ele possa ser acelerado pelo movimento do corpo.
  2. Mecanismo de Aceleração: A aceleração do golpe deve começar a partir do corpo. Isso significa que a rotação do tronco e o empurrão das pernas devem preceder o movimento do braço. Quando o corpo gira, ele gera a força necessária que será transmitida para o braço e a raquete. Portanto, o braço deve permanecer relaxado até que o movimento do corpo seja iniciado.
  3. Ponto de Contato: É essencial focar no ponto de contato da bola, que deve ser à frente do corpo, em um ângulo ideal para produzir topspin. O backswing não deve ser o foco; em vez disso, a atenção deve estar na forma como a raquete se move para atingir a bola.
  4. Movimento do Punho: O punho também desempenha um papel crucial. Após o corpo ter feito o movimento, o punho pode ajudar a gerar aquele efeito elástico, contribuindo ainda mais para a velocidade e o spin.
  5. Preocupações a Evitar: Evite deixar o braço ultrapassar o corpo. Mantenha o braço próximo ao seu lado, garantindo que você controle a trajetória da raquete e mantenha a conexão entre o movimento do corpo e do braço. Lembre-se de que a eficiência do golpe vem do trabalho conjunto e sincronizado do corpo, do braço e do punho.

Portanto, um backswing controlado e uma boa sincronização entre as partes do corpo são essenciais para um forehand eficaz no tênis moderno.

 

Parte 4

Podemos destacar a importância do punho e do efeito elástico no forehand com topspin. A técnica correta na preparação e na execução do golpe pode influenciar significativamente a qualidade do seu impacto e a quantidade de spin que você consegue imprimir na bola.

  1. Posição Troféu: Quando você está na posição troféu, está basicamente se preparando para o golpe. É aqui que você deve garantir que sua raquete esteja na posição correta e que seu corpo esteja alinhado para o golpe.
  2. Início da Aceleração: Ao iniciar a aceleração, a raquete deve descer inicialmente, e esse movimento é crucial para gerar o topspin desejado. Ao descer, é importante que você comece a direcionar a raquete para frente, já que isso define o ângulo de ataque da bola.
  3. Movimento do Punho: O conceito de “wrist laid back” é muito importante. Quando você posiciona o punho de forma relaxada, como se estivesse segurando uma maçaneta, você permite que a raquete dobre e acumule energia elástica antes do impacto. Esse movimento do punho funciona como um “mola”, armazenando energia que será liberada no momento do golpe, permitindo um aumento no spin e na velocidade da bola.
  4. Efeito Elástico: O efeito elástico do punho é fundamental para maximizar a eficiência do golpe. No momento do contato com a bola, uma rápida rotação do punho para a frente ajuda a gerar topspin, fazendo com que a bola suba e caia mais rapidamente após cruzar a rede.

Compreender esses elementos é crucial para aprimorar o seu forehand, permitindo que você imprima mais potência e controle na bola. Treinar esses movimentos de forma consistente ajudará a melhorar sua técnica e a performance em quadra.

 

Parte 5 – Resumo

Aceleração e desaceleração da raquete é um conceito interessante sobre a dinâmica do movimento da raquete no tênis. Vamos explorar isso em mais detalhes.

  1. Aceleração Inicial: Quando um jogador começa o movimento da raquete, ela parte de uma velocidade zero. A aceleração inicial é crucial para gerar potência no golpe. Para um bom impacto com a bola, o jogador precisa transferir energia da perna, do tronco e do braço, resultando em um movimento fluido que leva a raquete a atingir uma velocidade alta no momento do contato com a bola.
  2. Velocidade no Impacto: Chegar a uma velocidade de 50 km/h no momento do impacto é uma meta comum em muitos golpes. Essa velocidade depende da técnica, do posicionamento e do tempo de reação do jogador. O uso adequado da força muscular e do ângulo do golpe também influenciam nesse momento crucial.
  3. Follow-Through: Após o contato com a bola, o follow-through (seguimento do golpe) é onde muitos jogadores cometem um erro. A ideia é que a raquete não deve parar imediatamente após o contato; ela deve continuar seu movimento, aumentando a velocidade para alguns valores (como 60 e 70 km/h, conforme mencionado). Essa continuação ajuda a garantir a raspada na bola e iniciar a rotação e que a energia seja transferida adequadamente para a bola e também contribui para a precisão e controle do golpe.
  4. Desaceleração: A desaceleração não deve ser abrupta após o follow-through. Uma desaceleração controlada ajuda a manter o equilíbrio e a posição do corpo, preparando o jogador para o próximo movimento. O controle da raquete durante essa fase também é essencial para evitar lesões e manter a fluidez dos movimentos durante a partida.

Exercício:

Para alcançar uma boa técnica em termos de controle da velocidade da raquete:

  • Prática de Movimentos: Praticar o movimento completo, desde a preparação até o follow-through, ajuda a desenvolver uma memória muscular que melhora a consistência.

 

Dicas, exercícios e correções

Para gerar topspin, a técnica envolve mais do que simplesmente o movimento de baixo para cima da raquete ou a escolha do grip. Aqui estão alguns pontos adicionais a serem considerados:

  1. Preparação e Posição Corporal: A posição inicial e o ajuste do corpo são fundamentais. O jogador deve estar em uma posição equilibrada e pronta para se mover, além de alinhar o corpo com a trajetória da bola.
  2. Transferência de Peso: A transferência de peso do pé traseiro para o pé dianteiro durante o golpe ajuda a gerar potência e estabilidade. Isso permite que a raquete chegue à bola com mais força.
  3. Aceleração da Raquete: A aceleração é crucial. Um movimento suave e contínuo, pode não gerar muito efeito, esta aceleração deve ser mais acentuada onde a cabeça da raquete aumenta sua velocidade durante o golpe, ajudando a criar o efeito desejado. É importante não parar no momento do impacto, você precisa raspar a bola para que ela gire e quanto maior for a aceleração, maior será a rotação da bola.
  4. Ângulo da Raquete: O ângulo em que a raquete atinge a bola influencia diretamente o spin. Para o topspin, é essencial que a superfície da raquete esteja levemente inclinada para cima ao impactar a bola.
  5. Follow-through: O acompanhamento pós-golpe (follow-through) também é vital. Um follow-through adequado não só ajuda na continuidade do movimento, mas também revela como o spin foi aplicado.
  6. Prática Contínua: Como em qualquer habilidade esportiva, a prática constante é fundamental para aperfeiçoar a técnica e a sensação do topspin.
  7. Análise de Vídeo: Às vezes, assistir a gravações de suas próprias jogadas pode ajudar a identificar áreas de melhoria na técnica.

Trabalhar em todos esses aspectos ajudará a melhorar a eficácia do topspin e o controle dos seus golpes.

 

Parte 7

Recapitulando tudo que foi explicado para você sobre o topspin, tente memorizar estes detalhes para conseguir bater na bola com uma técnica perfeita.

 

 

Parte 8

Para gerar um bom topspin no tênis, é essencial não apenas bater de baixo para cima, mas também considerar diversos fatores técnicos que influenciam a eficácia do golpe. Aqui estão alguns elementos importantes a serem considerados:

  1. Posição da Raquete: Além de bater de baixo para cima, a posição inicial da raquete deve ser adequada. Começar com a raquete mais baixa e atrás do corpo pode facilitar o movimento ascendente.
  2. Movimento do Punho: Um movimento adequado do punho, que complementa o movimento do braço, pode ajudar a gerar mais rotação. A flexibilidade e a rapidez do punho devem ser utilizadas para aumentar a velocidade da cabeça da raquete no momento do contato.
  3. Aceleração da Cabeça da Raquete: A aceleração adequada no movimento da raquete é crucial. É também importante que a cabeça da raquete atinja sua máxima velocidade no momento do contato com a bola, o que ajudará a adicionar rotação.
  4. Balanceamento da Raquete: Um balanceamento mais para a cabeça pode ajudar a gerar mais potência e rotação. Raquetes com peso na cabeça tendem a aumentar a velocidade da cabeça da raquete durante o golpe.
  5. Tensão das Cordas: A tensão das cordas é outro fator que pode afetar a geração de topspin. Cordas com tensão mais baixa podem proporcionar um maior “efeito elástico”, permitindo que a raquete deforme mais ao atingir a bola, ajudando na rotação.
  6. Contato com a Bola: O ponto de contato com a bola deve ser idealmente em uma altura média, e o timing do golpe é crítico para maximizar a rotação. Um contato muito abaixo ou muito acima pode comprometer o efeito.

Ao focar em todos esses aspectos, você pode melhorar drasticamente a eficácia do seu topspin e, consequentemente, seu desempenho em quadra.

Aprenda inclusive um exercício usando um peso na ponta da raquete.

Força Horizontal – Parte 9

A escolha da pegada pode realmente influenciar o ângulo da face da raquete no impacto com a bola e, consequentemente, a quantidade de efeito que você pode aplicar.

A pegada semi-western é, de fato, uma das mais populares entre os tenistas modernos, pois permite maior liberdade de movimento do punho e facilita a geração de topspin. Com essa pegada, a raquete pode ser posicionada de forma mais adequada para raspar a bola, o que é fundamental para o sucesso do golpe com efeito.

O exercício realizado na parede ou em uma tela, é excelente para desenvolver a técnica de raspagem da bola. Ao praticar a aceleração vertical da raquete e garantir que ela “raspe” a superfície da bola, você reforça a memória muscular e melhora a habilidade de produzir topspin. Aqui estão algumas dicas para maximizar esse exercício:

  1. Posicionamento: Fique a uma distância que permita que a bola retorne rapidamente após o impacto. Uma boa distância permite que você se concentre na técnica sem se preocupar demais com a força.
  2. Atenção ao movimento: Focalize-se no movimento da raquete, assegurando que a parte de trás da raquete suba em direção à bola. Visualize como a raquete deve raspar a bola, movendo-se de baixo para cima.
  3. Ritmo: Inicie com um movimento mais lento para se certificar de que está realizando a técnica corretamente. Depois, gradualmente aumente a velocidade à medida que se sentir mais confortável.
  4. Feedback visual: Se possível, grave seus treinos para poder ver sua técnica e fazer correções se necessário.
  5. Variações de altura: Experimente variar a altura do impacto, simulando diferentes tipos de bolas (mais altas, mais baixas, etc.) para aumentar a versatilidade do seu golpe.

Força vertical – Parte 10

Exercício com elástico para treinar a força horizontal necessária para que a bola além da força vertical que faz a bola girar, criar a força horizontal para que a bola ganhe velocidade e profundidade.

Não podemos treinar apenas a força vertical nem apenas a horizontal, precisamos unir as duas forças de uma forma que realize o que estamos desejando, se mais spin, vertical se mais potencia, horizontal.

Como buscar força

Empunhadura para o topspin

Aprenda um pouco mais sobre os grips para o forehand e para o topspin

Na prática, como os profissionais executam o golpe?

Fundamentos Básicos:

  1. Grip
  2. Aceleração da cabeça da raquete de baixo para cima
  3. Raquete vertical no impacto
  4. A força vem do movimentum horizontal
  5. A rotação vem do movimentum vertical
  6. O ajuste das duas direções, horizontal e vertical vão gerar o topspin perfeito com velocidade e controle.

Djokovic executando o forehand

Como a raquete está no momento do impacto?

Uma análise interessante do ponto de contato para quebrar um conceito do golpe e sua consequência dependendo de onde a bola bate na raquete.

Roger Federer

Quebrando alguns mitos com relação ao topspin, nesta aula você vai entender que bater fora do centro da raquete não gera o topspin, pode sim gerar um tennis elbow.

Rafael Nadal

Observação:

Uma ligeira inclinação pode acontecer, em alguns casos, quando o tenista tenta se ajustar e adaptar-se nas bolas acima da rede. Quando a bola bate fora do centro da raquete, a raquete vai girar na mão. Este giro não é proposital, é a consequência de um erro e vai inclusive diminuir o efeito.

Bibliografia: Form Fizzics.org, Veritasium, The physics or tennis – Max Hesser-Knoll

 

Bons treinos

Coach Newton