Como acelerar a raquete no forehand.
Quem não quer acelerar o golpe? Puxar mais topspin? Aprofundar suas bolas e ter mais controle?
Você esta tentando e não está achando o caminho, eu vou mostrar pra você agora! Seu sonho vai se realizar depois de ver esta aula, seu forehand vai detonar se seguir exatamente vai aprender.
Hoje estamos conversando sobre o forehand, o golpe que naturalmente se sobrepõe na quadra ou deve se sobrepor em relação aos demais golpes do fundo da quadra, então, vamos entender quais seriam as necessidades básicas para melhorar.
O primeiro ponto seria o trabalho dos pés, movimentação, é importantíssimo lembrar que para ter um forehand perfeito o trabalhos dos pés é fundamental para ter uma boa movimentação e conseguir chegar na bola de forma certa!
Chegar na bola de forma errada, corresponde a dificuldade, improvisações e ajustes difíceis para executar o golpe, e um grande problema para o resto do corpo! Então, se quiser melhorar, precisa trabalhar muito neste ponto e focar na distancia da bola para não ter dificuldade extra na hora de bater na bola.
Hoje, vamos focar apenas na aceleração da raquete, que envolve todo o corpo, principalmente nos braços e rotação do tronco como vai ver.
Para conseguir acelerar a cabeça da raquete, é necessário o uso de todas as articulações, então, deixe o corpo relaxado e solto. Comece não apertando a raquete, o momento de apertar um pouquinho mais seria no momento do contato com a bola, fora deste ponto, o aperto seria moderado para deixar as articulações trabalharem naturalmente e livres, apenas acompanhando a raquete durante toda a trajetória.
Se pensar na velocidade da bola, a velocidade da bola será igual a velocidade da raquete no momento do impacto, desta forma, a raquete precisa acelerar muito se quiser aumentar a velocidade da bola.
Então vamos aprender como os tenistas conseguem esta façanha.
A raquete precisa passar pelo ponto de contato muito rápido, para que isso aconteça, o corpo precisa se ajustar e se organizar para que todos os segmentos trabalhem harmoniosamente juntos e entrem no tempo adequado. Um segmento fora do tempo, quebra a cadeia cinética e faz com que o corpo se ajuste sobrecarregando os demais segmentos, exigindo mais força e perdendo a velocidade.
Passo a passo como acontece:
1. Antes que o adversário bata na bola (just before), dê o Split Step.
2. Prepare cedo, ou seja, terminando o split step, a direção da bola já foi definida, inicie o giro (unit turn), não atrase, comece a torcer o corpo girando os ombros e levando a raquete para trás. Quando terminar o giro, você já estará preparado para se movimentar e se ajustar para chegar na bola e bater nela.
Check list:
1. Os pés estão bem ajustados e o corpo equilibrado?
2. A raquete esta posicionada da forma certa, alta com o cotovelo longe do corpo?
3. O braço esquerdo na frente do corpo?
4. O peso está bem apoiado na perna de trás?
Caia na posição troféu ( trophy position) antes que a bola quique na quadra.
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Como seria na prática
Com o corpo relaxado e torcido, conseguimos trabalhar como uma mola, criando o efeito elástico, observe que esta ação se inicia com a rotação do tronco impulsionado pelo pé de trás. O braço fica atrás e naturalmente reage a esta força abrindo as articulações e esticando, criando o efeito elástico ou laid back.
Repare que o braço depois da posição troféu não passa a linha do corpo (fig.1), apenas a cabeça da raquete vai mais para trás impulsionada pela força da rotação do tronco no laid back. A força do corpo é tão grande que nesta ação que a reação é involuntária, a raquete fica parada atrás e o braço se estende fazendo uma abertura muito grande da munheca criando o efeito elástico desejado neste momento. O braço seque assim esticado até o contato com a bola. Quanto mais relaxado, maior o laid back e aceleração.
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Agora veja como funciona
Check List
Detalhe 1: O ponto de impacto bem na frente do corpo, numa distância lateral adequada para não perder o equilíbrio para o lado ou para trás, o foco é transferir o peso para frente, não para o lado.
Detalhe 2: Pode existir uma diferença na extensão do braço, ponto de contato com relação ao grip utilizado.
Full Western Semi-Western
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Terminação do golpe e desaceleração.
Neste ponto não existe padrão e sim intensão, ou seja, a desaceleração vai ser uma consequência do que desejamos passar para a bola, se topspin a raquete vai pra cima, se cortada a raquete vai pra baixo, com menos velocidade, a trajetória da raquete é mais curta e assim para qualquer tipo de golpe.
A explosão deve ser natural contra a bola, iniciando de baixo para cima, se a impulsão for grande o espaço para a desaceleração deve ser grande, existindo uma rotação do tronco de 180 graus para mais, o ombro que estava atrás vai para frente passando terminando na frente do pé da frente.
Na desaceleração moderna (terminação) o braço não leva a raquete para cima do ombro esquerdo (destros) e não deixa o cotovelo alto, apenas força o giro, conduzindo a raquete pra frente e pra cima, conduzindo depois a raquete para baixo, entre o ombro e cotovelo esquerdo deixando a cabeça da raquete na linha da cintura, focando no giro do ombro e quadril de trás para frente.
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Video
Cuidado!
Como foi explicado a cima, não cometa este erro, terminando o golpe com a raquete em cima do ombro esquerdo sem trazer o ombro de trás para frente, sem trazer o quadril pra frente (fig 1).
Terminação antiga Terminação moderna
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Para conseguir executar o golpe desta forma, precisa ter:
- Uma boa base, um bom apoio dos pés, para buscar força empurrando o chão e conseguir uma boa distorção do tronco para frente.
Posição dos pés adequada.
Não usar open stance: Usando este tipo de base, a transferência do peso vai para o lado, não para frente.
Open Stance
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Use o Square ou Semi- open para conseguir direcionar (projetar) o corpo para frente, contra e na direção desejada do golpe.
Square ( alinhado) Semi-open
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Exercícios
Depois de acompanhar os profissionais e acelerando a raquete, vamos agora trabalhar no golpe fazendo alguns exercícios simples para iniciar esta aceleração.